segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Os videos...

Vídeo de Raimunda
Os vídeos foram apresentados e confesso que fiquei muito satisfeito com os resultados, mesmo sabendo dos problemas que uma apresentação em casa pode ocasionar em um trabalho com este. Não me atentei para os problemas técnicos, até porque acredito que o grande intuito era o confronto com a família.
Percebi que muitas cenas mobilizaram os parentes em casa e conseguiram mostrar um pouco daquilo que é produzido dentro da graduação. Já que muitas pessoas se preguntam que tipo de atividades e trabalhos realizamos dentro do curso. Outro ponto positivo do trabalho foi o empenho com o figurino, cenário e adereços, que seria para muitos o primeiro contato com esse tipo de elementos do teatro.
As histórias também mostravam um pouco da personalidade de cada um, como a cena do Fabricio, que leva ao confronto da plateia elementos que já vemos ser trabalhados por ele durante o curso. Lágrimas rolaram durante alguns vídeos, como do Melk, que mostrou sua arte para os avós. Foi impossível ficar de fora de tanta emoção.
O teatro possui o poder de transformar realidades em seus diversos níveis. E não seria diferente para uma turma de Licenciatura em Teatro, mesmo sabendo que muitos nesta turma começaram agora a se deixar levar por está arte tão apaixonante e que por vezes nos coloca em situações tão diferentes das vividas em nosso cotidiano. No final todos foram bem, alguns com maior propriedade dos elementos cênicos que outros, mas conseguiram atingir o que foi pedido pela Wlad.

Apresentação na casa dos outros...



As apresentações dos vídeos foram divididas em dois dias pelo grande numero de solos a serem mostrados para a turma. Sendo assim, tratei logo de ficar na leva do primeiro dia, assim poderia dar atenção aos outros trabalhos da graduação. E foi feito desta forma! Mas nunca imaginei que desse tanto trabalho gravar na casa dos outros e ter que contar com a disponibilidade do alheio. Primeiramente comecei minha jornada tentando gravar na casa de um amigo que previamente havia topado minha incursão cinematográfica ser apresentada em sua casa com sua linda família. Era o que eu imaginava... Nada disso!  Quando liguei ao amigo, isso era no dia da eleição, tive a noticia que toda sua família, inclusive ele, tinham partido para suas respectivas zonas eleitorais. Merda, e agora?
Passei pro segundo plano que era gravar na casa de outra família. Novamente não deu certo, pois todos tinham saído para passar o dia no hospital com um parente que estava internado. Foi então que sai de casa com meu figurino na mochila se rumo algum... Vaguei por Belém pensando qual seria o destino do meu vídeo... Pensei em desistir... Dramático, eu? Claro que não. Sou realista, é diferente! Eis que surgi dos céus a brilhante ideia de gravar na casa do meu amigo Carlos Vera cruz com sua família ótima. Parto ao rumo da cremação e chego esbaforido na casa de Carlinhos, que de pronto cedeu sua casa e seu equipamento de gravação para ser usado no registro da cena. Ufa! Ainda tinha uma plateia composta por alguns alunos da graduação em teatro.
Gravei à cena e quase no final a câmera descarregou, obrigando-me a fazer um pequeno remendo no vídeo, tudo imperceptível, é claro. E foi assim que tudo deu certo naquele dia de eleições onde todos decidiram votar e visitar parentes enfermos no hospital.

O local...



Proposta de figurino

Apresentei primeiramente o local que minha cena deveria se encenada. Escolhi o escritório onde trabalho, por se tratar de um lugar que caiba minha proposta e por ser um local meu, sem a intromissão de fatores externos que poderiam fazer com que minha cena fosse atrapalhada. Pois bem, o segundo ponto era que personagem eu tinha o desejo de colocar em cena. Foi então que escolhi interpretar uma mulher! Tudo começa pelo meu fascínio de ver atores levando à cena personas femininas, e por achar um trabalho dificílimo pela diferença física entre os dois como: corpo, voz, qualidade de energia e etc. Todos esses desafios da construção de uma personagem feminina me trazem uma vontade imensa de experimentá-lo. Para tanto, escolhi o texto de Dario Fo, “pois é vizinha!”, que conheci através do Prof. Paulo Santana. O texto conta a história de uma mulher que é mantida em casa presa pelo marido, onde sua única ocupação é cuidar dos dois filhos e do sogro paralitico. Sua história começa a mudar quando descobre que na janela do prédio da frente mudou-se uma vizinha com quem começa a estabelecer uma conversa, contado todos os pormenores de sua vida.  

sábado, 10 de novembro de 2012

Os Burtons...



Faltou uma dupla para fechar os seminários e os queridos Marcos e Alyne nos mostraram os “Burtons”, dois artistas que possuem o mesmo sobrenome e um ponto em comum: uma espetacular trajetória de vida. O primeiro foi Tim Burtom, diretor de cinema que mostrou ao passar dos anos que seus filmes são cheios de referências da sua própria vida, sabendo que Burton sempre transitou pela linguagem Gótica. Suas obras são reconhecidas em todo mundo, mesmo quando você vê apenas uma cena de seus filmes, tudo por conta da atmosfera criada por ele em suas películas.

Dolores Mary Burton foi apresentada por Aline, é vocalista da banda irlandesa “The Cranberries” e  uma mulher cheia de sentimentos em suas canções e que consegue tirar da grave crise que seu pais vive canções que podem fazer a diferença num mundo repleto de intolerância religiosa.



Fim da Greve!!!



Depois de 4 meses voltamos as nossas atividades normais. Tivemos aula com a Wlad e discutimos sobre os caminhos que teríamos de percorrer para chegar ao nosso resultado. Descobrimos que o semestre deveria acabar no dia 14 de novembro, então temos que correr. Senti muita falta da graduação neste tempo todo...Mas não deixei de produzir, pois montei um espetáculo na greve. Isso fez com que meus dias não fossem tão entediantes por conta da falta de aula.